No dia 20 de abril, os
estudantes de 2º e 3º ano do Liceu de Senador Pompeu participaram
do I Simulado de Redação “Foca no Enem 2015”. Com propostas
diferentes em cada período, nossos alunos explicitaram seus
conhecimentos, com base nos parâmetros exigidos pelo ENEM. Parabéns
a todos pela participação e pelo empenho demonstrado. Destacamos a
seguir a redação do estudante Lucas de Sousa de Oliveira, do 2º
ano C, turno manhã.
Atualmente, nos
deparamos com dicussões à respeito da maioridade penal no Brasil.
Debates sobre adolescentes que por causa de um mês, uma semana ou de
um dia ficam impunes perante crimes de latrocínio, sequestros e
roubos em geral. Um novo projeto de lei irá alterar a maioridade
penal, reduzí-la em dois anos. Tal mudança está dividindo a
sociedade: de um lado críticos e especialistas e do outro,
brasileiros revoltados com o constate convivio com a violência.
Para muitos, o atual
cenário de criminalidade no país é resultado de penas
insignificantes, punições leves e um governo corrupto. A
diversidade de opiniões acaba ao longo do tempo ofuscando a verdade
concreta de que querer reduzir a maioridade penal é inútil. Algo
que deveria ser a melhor opção para o fim da criminalidade é
apenas uma válvula de escape para brasileiros saturados de
violência. A ausência de informação e plena inconsciência da
realidade, transformam nosso país em um terrível terceiro mundo.
Em verdade, o novo
projeto de lei não ameniza a criminalidade. Prender jovens que ainda
não possuem pensamento crítico formulado, principalmente nas
prisões brasileiras, é transformá-los em seres violentos, que
corromperam-se com a passagem do tempo. O fator real que influencia a
violência é a educação, não sua presença, mas sim, sua
ausência. Os adolescentes delinquentes são produto de uma sociedade
qye segue valores “imorais”. Veremos que, jovens de dez, treze,
quinze anos serão protagonistas dos futuros crimes recorrentes no
país.
Por isso, antecipar a
criminalidade é a pior coisa que podemos fazer para melhorar o nosso
país. Para crescermos socialmente, precisamos antes de educação.
Conscientizar nossas crianças a cumprirem e seguirem o caminho da
criticidade. Somente então, a violência será de fato extinta e
poderemos viver em plena ordem e progresso.
Lucas de Sousa de Oliveira, 2º
ano C, turno manhã.
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