O Jornal Lingua Solta entrevistou o professor de línguas estrangerias, Paulo Júnior, que relatou um pouco sobre sua exitosa experiência como educador de línguas inglesa e espanhola no ensino médio.
01. Professor, conte-nos um pouco sobre sua trajetória acadêmica/profissional e na oportunidade responda-nos: o que o motivou a adentrar no universo da língua estrangeira? Como aprendeu a falar inglês/espanhol? Quando decidiu que queria ser professor de inglês/espanhol?
R: O meu contato com as Línguas Estrangeiras iniciou em 1999 quando estava cursando o 1º ano do Ensino Médio. Nunca havia estudado inglês ou espanhol anteriormente. Enquanto muitas pessoas não gostavam das aulas de inglês eu ficava encantado com esta disciplina e queria sempre conhecer mais do que era ensinado na escola, uma vez que não tínhamos muitos subsídios a serem utilizados na escola. Em 2001 iniciei o Curso de Inglês pelo Núcleo de Línguas da UECE e em 2002 ingressei na Universidade cursando Licenciatura Plena em História, uma vez que ainda não tinha na UECE/FECLESC o curso de Letras Inglês, que sempre foi o meu sonho. Em 2003 comecei a ensinar inglês em escolar particulares. A decisão de ensinar inglês partiu inicialmente da necessidade de ter um emprego para poder ajudar a minha família. Logo percebi que ser professor de língua estrangeira era a minha vocação. Em 2005 tive a oportunidade de ser professor do Núcleo de Línguas da UECE aqui em Senador Pompeu – CE e em Quixadá, posto que mantive durante 03 anos, e que me possibilitou uma experiência fantástica de contato com o Inglês. Em 2007, mesmo sem muito interesse, iniciei o curso de Espanhol no Núcleo de Línguas da UECE em Quixadá. Esse contato com o Espanhol me fez perder a antipatia que tinha por essa Língua, tanto que em 2008 iniciei minha graduação em Letras Inglês pela UECE e no ano seguinte em Letras Espanhol pela UFC. Em 2012 retornei a ensinar Inglês e Espanhol em escolas públicas e particulares e em 2014 fui aprovado no Concurso Público do Estado do Ceará para Professor de Espanhol. De 2001 até hoje já quase se passaram 15 anos de aprendizagem e ensino de Línguas Estrangeiras, e, sinceramente, não me vejo – por enquanto – realizando outra profissão.
02. Qual a importância de saber se comunicar em outros idiomas no mundo globalizado em que vivemos?
R: O conhecimento de Línguas Estrangeiras - LE te possibilita um contato maior com outras culturas, e, por conseguinte, um conhecimento maior de mundo. Sem contar que no espaço globalizado que vivemos hoje, saber Inglês ou Espanhol te possibilitar compreender as mensagens que são transmitidas diariamente na mídia nestas línguas, outrossim, favorecem o contato direto (falado/escrito) com pessoas estrangeiras, uma vez que na atualidade o contato com estrangeiros tem se intensificado no Brasil, tanto pelo turismo, como também por programas de governo trazem estrangeiros para o Brasil ou enviam brasileiros para estudar em outros países.
03. Você tem preferência por algum método de aprendizagem de língua estrangeira? Compartilhe conosco algumas dicas que poderemos utilizar em nosso dia-a-dia.
R: Os melhores métodos de aprendizagem são os voltados ao modelo comunicativo. Dessa forma, muitos recursos podem ser usados para favorecer o aprendizado, como por exemplo: plataformas virtuais de aprendizagem e interação p2p, aplicativos para smartphones, músicas, séries, filmes, comics etc.
04. Como você avalia o ensino de língua estrangeira no Brasil? O uso de recursos tecnológicos poderia ser um meio de melhorar o ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira?
R: O ensino de LEs no Brasil melhorou bastante nos últimos anos, uma vez que cursos de formação específicas nestas áreas passaram a ser ofertados e os professores passaram a ter a oportunidade de se especializar. Igualmente, o uso das tecnologias possibilitou aos alunos um contato direto com o Inglês e o Espanhol, resultando em uma maior busca por aprender estas línguas.
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